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Após dez anos de batalhas pela sobrevivência, o valinhense Paulo Orlando celebra a vida

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Foto Arquivo Pessoal

Durante dez anos, o jornalista Paulo Orlando percorreu uma jornada única de múltiplas batalhas de sobrevivência. Após um acidente que o deixou um mês na UTI e quatro anos de cama, sem enxergar nem se movimentar, ligado a aparelhos para respirar e comer, aos 36 anos Paulo celebra a vida e o amor da mãe Sônia Regina, que ficou o tempo todo ao seu lado.

Em 2014, o jovem cursava o terceiro ano de Jornalismo na PUC-Campinas e saiu com os amigos para comemorar por ter sido contratado por uma revista. O grupo sofreu um acidente de trânsito, o carro bateu em um poste e Paulo estava sem cinto de segurança. 

O jornalista ficou um mês internado na UTI, perdeu os movimentos, a visão, precisou de aparelhos para respirar e comer. Quando deixou a UTI, passou quatro anos de cama, vivendo com ajuda dos aparelhos. 

Conseguiu recuperar os movimentos lentamente. Foram longos anos de tratamento, com ao menos 15 terapias diferentes, fisioterapia e fonoaudiologia. “Uma série interminável de jalecos e milagres”, conta Paulo. Ele explica que contou com a fé e a fundamental ajuda da mãe em todo o seu processo de recuperação. 

“O que me estimulou para minha recuperação plena, considerada como milagrosa até na boca de médicos que me trataram, foi acima de tudo minha mãe, que ficou o tempo inteiro comigo na UTI e na cama. Nada como o amor de uma mãe”, afirma. 

Paulo voltou à faculdade ainda debilitado, de cadeira de rodas e enxergando pouco. Contou com o apoio da universidade para retomar as aulas e se formar. “É milagroso pensar que entrei na faculdade com uma cadeira de rodas, enxergando muito pouco e me formei de pé, enxergando e com um sorriso no rosto. Foi uma conquista imensa jogar aquele diploma pro alto”, diz. 

O jovem nunca perdeu o otimismo e a fé na sua recuperação. “O processo de recuperação, junto a todo sofrimento passado, foi a cruz que tinha que carregar. Todos temos um desafio a superar. Junto a Deus, tudo é possível”, afirma. 

A grande vitória veio no ano passado, quando o neurologista disse a Paulo que, após uma década, ele estava plenamente restabelecido, do corpo e da mente, em plenas condições físicas e cognitivas. “Ele disse que nunca tinha visto algo assim, em toda sua carreira”, lembra. 

Paulo retornou ao trabalho como caixa de supermercado e hoje atua em uma grande empresa de educação. Ele conta que tem muitos planos para o futuro, principalmente conquistar sua independência. “Eu não vou parar de lutar e agradecer por cada vitória sempre. A expectativa é de seguir com fé no peito, acima de tudo, e com minha família e amigos ao lado. É sobre agradecer pelo que você já tem”, diz. 



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