Natural de Valinhos, Clementina era a caçula entre os 10 filhos da família Marinangelo, tradicional na cidade. Em 1945 ela se casou com Aurélio Olivo, filho do comerciante Bortholo Olivo. A família Olivo sempre teve vários ramos de negócio na cidade, entre eles o antigo Cine Brasil, Padaria Brasileira (hoje Padaria Valinhense) e a antiga Farmácia Central.
Com Aurélio, Clementina se tornou mãe de Carmem Silvia Olivo (já falecida), Nelson José Olivo (já falecido), Aurélio José Olivo e Silvio José Olivo (já falecido). Aurélio é engenheiro civil e foi secretário de Obras e diretor de diversos departamentos da prefeitura, até se aposentar há pouco mais de dois anos. Já Silvio foi médico pediatra, com importante atuação na rede pública municipal.
E o marido de Clementina, Aurélio (falecido), foi vereador de 1963 a 1966, sendo presidente da Câmara em 1966. “A participação da minha mãe na criação dos filhos, ao lado do meu pai, foi de extrema valia. Ela nos passou os valores de sempre respeitar as pessoas e, acima de tudo, sermos honestos”, comentou o filho Aurélio José Olivo.
Clementina foi uma das últimas moradoras da Rua Antonio Carlos, no Centro, residindo no imóvel de número 117 até 2020. O Jornal de Valinhos, por oito anos, de 2009 a 2017, locou uma sala de propriedade de Clementina, no Centro, para manter seu escritório. “Ela sempre foi muito amável e simpática. Às vezes eu almoçava frango com polenta que ela fazia e passava em sua casa para tomar um café e papear”, recorda-se Vinícius Di Nardo Silva, diretor presidente do JV.
Além do filho Aurélio José, ela deixou os netos Rodolfo, Rebeca, André e Leandro, e as bisnetas Beatriz, Brenda, Maria Cecília e Maria Alice. O velório de Clementina está sendo realizado até às 16 horas desta sexta-feira, dia 1º, no Cemitério Municipal São João Batista, em Valinhos, onde será o sepultamento, logo em seguida.
