Você sabia que a família Parodi é uma das mais antigas vivendo da fotografia no Brasil?

De acordo com o fotógrafo valinhense Francisco Parodi, o Chico, seu tataravô Nicolau ao viajar à Itália, em 1906, conheceu o fotógrafo do Vaticano, Giuseppe Droghini, e propôs a ele abrir um estúdio em Itatiba. A parceria foi feita e Nicolau inaugurou seu estúdio na cidade vizinha de Valinhos.

Já na terceira geração da família, Francisco Giareta Parodi, que se destacava no setor, falou para que seu filho, Nicolau Vinício Parodi, buscasse seu espaço no ramo, e ele encontrou em Valinhos a oportunidade de abrir sua própria loja de fotografia. “Com a ajuda do meu tio bisavô, João Parodi, meu pai abriu, em 1º de setembro de 1955, o Foto Parodi, em frente à Matriz São Sebastião”, lembrou Chico.

Os principais serviços prestados pelo Foto Parodi são fotos para documentos, revelação de filmes e serviço de fotos de casamentos e eventos. Pela fácil localização, a loja criou uma conexão imediata com os clientes. Já nos anos 60, a loja se mudou para um espaço na frente da casa da família, no número 147, onde está até hoje.

Além de manter o Foto Parodi, Nicolau se tornou o fotógrafo oficial de empresas como Gessy Lever, Rigesa e prefeitura, no governo do então prefeito Jerônymo Alves Corrêa (1955 a 1958 e de 1963 a 1966).

Com a morte de Nicolau, em 23 de dezembro de 1973, coube à esposa Therezinha, aos 34 anos, a missão de cuidar dos seis filhos pequenos (Marcos, Luiz, Ana, Paulo, Leda e Chico) e da loja de fotografia. Com o crescimento dos filhos, o Foto Parodi passou a contar com Marcos, Luiz (Zico) e Chico para continuar o legado do pai. E, atualmente, Marcos e Chico seguem na área.

A família Parodi, que se tornou referência ao fotografar eventos sociais e corporativos, possui um grande acervo da história de Valinhos e, sua trajetória, está ganhando as páginas de um livro que será lançado no próximo ano.