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Casal valinhense acolhe bebê de 2 meses que ficou internado na UTI

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Casal valinhense acolhe bebê de 2 meses que ficou internado na UTI

Valinhenses Renato e Camila Barbati

O amor por um filho, sendo ele de sangue ou não, é o que move o coração do casal valinhense Renato e Camila Barbati, 43 e 41 anos, que acolheu uma bebê de dois meses, do serviço Família Acolhedora, que precisou ser internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), devido a um problema de saúde. Eles são voluntários do projeto, no qual famílias acolhem temporariamente crianças que tiveram seus direitos violados até que possam ser inseridas em suas famílias biológicas ou serem direcionadas a uma família substituta.

Em entrevista, Renato contou que o acolhimento ocorreu em 2016 e no início foi um desafio. “Por ser um bebê, tínhamos que lidar com diversas demandas, além das questões de saúde, que foi negligenciada por parte de sua mãe biológica” contou, ao acrescentar que após tratamentos fornecidos pela rede pública, a bebê se recuperou e seguiu o seu desenvolvimento. “Passamos um ano com ela, cuidando e dando todo o amor o possível. A nossa maior dificuldade foi a hora da separação, quando ela seguiu para sua família substituta, mas toda a saudade foi preenchida com a sensação de dever comprido”.

Além dessa bebê, Renato relatou que também acolheram uma segunda menina, de um ano e três meses. “Com ela nosso maior desafio foi ganhar a sua confiança, já que entendia muitas coisas. Chegou em casa desconfiada, talvez pelo sentimento de abandono. Mas, com o passar do tempo ela foi sentindo mais segurança de morar conosco e conseguiu se desenvolver até chegar o momento do desacolhimento. Para ela, nós sempre falávamos que um dia ela teria seu papai e sua mamãe para sempre”. Hoje, Renato e Camila se tornaram pais biológicos de Luíza, com três anos.

AMOR GENUÍNO
Renato apontou que não importa ser um filho de sangue, mas sim todo o amor envolvido. “Um acolhimento bem desenvolvido é aquele que tem o amor genuíno, ou seja, o amor verdadeiro. Gosto de dizer que o acolhimento promove um lar e carinho para uma criança que necessita tanto naquele momento. Não devemos nos prender com a ida das crianças, e sim dar a ela uma família e um significado para continuarem a sua vida”.

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