Uma nova avaliação do setor de economia da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas), a partir do cruzamento de dados oficiais do governo federal e institutos, mostra que há em Valinhos 11.850 pessoas desempregadas, ou seja, um aumento de 44% sobre maio de 2019, quando a cidade possuía 8.229 pessoas sem trabalho. A pesquisa divulgada nesta quarta-feira, dia 8, leva em consideração dados do Caged (Cadastro Geral do Empregados e Desempregados), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), PEA (População Economicamente Ativa) e mão de obra ocupada de cada município.
Com 129.193 habitantes, Valinhos possui 77.089 pessoas aptas a trabalhar e que compõem a PEA (População Economicamente Ativa) da cidade. Com base neste indicador e nos dados do Caged, a ACIC concluiu que 65.239 moradores de Valinhos estão trabalhando durante esta pandemia da covid-19 (novo coronavírus), seja com carteira assinada ou na informalidade. No entanto, os 11.850 desempregados correspondem a 15,37% da PEA, o que deixa Valinhos com a quarta maior taxa percentual de desemprego da RMC (Região Metropolitana de Campinas).
Vizinha de Valinhos, Vinhedo é a terceira na RMC na taxa de desemprego, com 15,72% e 7.695 moradores desempregados.
RMC
“O quadro geral de desemprego é de 253.125 trabalhadores, contra 220.505 do mesmo período do ano passado, um crescimento de 14,79% no número de desempregados na RMC. Quanto ao nível de desemprego na RMC, quando a análise também considera a população economicamente ativa e a mão de obra ocupada de cada cidade, a expansão percentual é de 12,18%. No mesmo período de 2019, a taxa de desemprego na região era de 10,72%”, explica o economista da ACIC, Laerte Martins.
Dentre as 20 cidades que compõem a RMC, Campinas é a cidade que apresenta o maior número de desempregados: 96.912. Engenheiro Coelho tem o menor número de desempregados (575) e a menor taxa de 5,65%. Se a análise considerar a taxa de desemprego e não a quantidade de desempregados, Morungaba assume a primeira posição, com 17,98%.
