O Dia das Mães da valinhense Graciliana Pereira da Silva não vai ser ao lado de seus três filhos, mas ela não está chateada. O motivo é simples: dona Gracinha, como é carinhosamente chamada, estará trabalhando neste domingo, dia 10, das 6 às 18 horas, como educadora na Casa da Criança e do Adolescente, entidade onde atua há 21 anos.
“A Casa da Criança é minha família, meu lar e eu sou muito grata pela emoção de atuar com eles, sinto que sou um pouco mãe de todos. Alguns aqui me chamam de mãe, ganho lembranças que eles fazem para mim no Dia das Mães e, é isso mesmo, é como se eles fossem meus filhos. Centenas de crianças já passaram por aqui e todos moram de fato na minha memória e no meu coração”, destaca Gracinha.
“Entrei como monitora e depois de um tempo passei a ser educadora. Os primeiros dias não foram fáceis, aos poucos fui compreendendo a importância dos trabalhos desenvolvidos. Foi ficando tudo muito maravilhoso, pois as crianças eram muito carinhosas e também recebiam muito amor, carinho e atenção”, explica a educadora.
Mesmo depois de as crianças crescerem e sair da Casa, os vínculos afetivos não são rompidos. Gracinha relembra com carinho de Eduardo, que havia feito uma promessa a ela. “Quando eu sair daqui, eu vou me casar e você será a minha madrinha de casamento”. Dito e feito. “Ele se casou e eu estava lá no altar como madrinha. Atualmente, ele já tem filhos e eu os considero como parte da minha família”, relata.
Gracinha faz questão de expressar o seu amor pelo trabalho na instituição. “A gente ensina muita coisa a elas, mas também aprende. Tenho paixão por todos aqui”, salienta a “mãe” de todas as crianças da Casa da Criança.
