Uma comissão de dez pastores, representando todos os pastores de Valinhos, pretende se reunir com o prefeito Dr. Orestes (DEM) nesta quinta-feira, dia 23, para reforçar o pedido para flexibilização de cultos religiosos na cidade. O grupo protocolou nesta quarta-feira, dia 22, o pedido junto à prefeitura para a volta de cultos com número reduzido de fiéis e respeitando todas as recomendações das autoridades da Saúde.
De acordo com pastor Ezequiel Rocha, da Igreja Evangélica Família da Fé, as igrejas desempenham um importante papel de amparo às pessoas neste momento de crise provocada pela pandemia do covid-19 (novo coronavírus). “Muitas pessoas estão desempregadas, outras estão perdendo seus negócios. As pessoas sofrem de ansiedade e buscam na igreja um suporte. Como psicanalista e atuando na área da Saúde, tenho dado amparo para muitas pessoas com depressão”, revelou.
A flexibilização proposta pelos pastores segue o mesmo modelo decretado pela cidade de São Paulo e outras da região. “Os cultos poderão receber pessoas no limite de 30% da capacidade das igrejas conforme aprovado no alvará e AVCB [Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros]. As fileiras de cadeiras deverão ter uma distância de um metro e meio entre elas”, revelou o pastor Ezequiel, acrescentando que entre um culto e outro as igrejas promoverão a higienização do espaço.
“As igrejas irão distribuir máscaras e álcool em gel. Pessoas que estão no grupo de risco não participarão de nenhuma atividade presencia”, finalizou.
Acho importante as igrejas abrirem, já que as pessoas estão em Pânico devido a informação amedrontadora que as grandes mídias passam
Orem e faça seus cultos via internet que Deus irá ouvir do mesmo modo. Eles deveriam ser os primeiros a pedir para que seus fiéis ficassem em casa, em nome de Deus…
É bem verdade que a igreja tem como premissa em seu papel principal, servir de amparo para cada individuo e famílias como um todo, servindo e atuando nas questões espirituais e emocionais, aconselhamentos, e também tendo um papel fundamental para suprir necessidades básicas através da disposição de alimentos, atuando também nas necessidades sociais e afetivas, ainda mais agora em tempos de confinamento, isolamento social, onde muitos estão sem renda e até mesmo sem trabalho para seu sustento, pessoas sofrendo crise emocional precisando de auxílio.
Pr. Rodrigo.