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Portador de síndrome de down, Henrique trabalha há 5 anos em drogaria de Valinhos

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Portador de síndrome de down, Henrique trabalha há 5 anos em drogaria de Valinhos

Henrique é repositor de mercadorias na Drogal do Centro

Nesta quinta-feira, dia 21, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e para garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. Para celebrar a data, o Jornal de Valinhos traz a história do valinhense Henrique Geovane Becaleto, 29 anos, que nasceu com a síndrome. Ele é um exemplo de superação e dedicação em seu trabalho na Drogal do Centro, onde é repositor e responsável há cinco anos por ajudar a recepcionar os produtos que chegam à unidade, organizar as gôndolas e separar pedidos do delivery

Henrique é o filho caçula do casal Maria de Oliveira Becaleto e Sergio Becaleto, moradores do Jardim Novo Mundo III e pais também de Janaina, Ana Paula e Ricardo. “O Henrique nasceu 12 anos depois do Ricardo, em 1º de setembro de 1994 e só soube que ele tinha síndrome de down quando o peguei no colo pela primeira vez”, contou a mãe, que foi comunicada pelos médicos que Henrique tinha atresia de esôfago, uma doença grave que se caracteriza pela interrupção do canal do esôfago e impede a passagem do leite materno.

De acordo com Maria, Henrique ficou quase um mês assim que nasceu internado para cirurgia na Unicamp, em Campinas. Após alta, em 1º o bebê já passou a ser assistido pela Apae de Valinhos, onde ficou exclusivamente até os quatro anos de idade. “Aos cinco anos, o Henrique foi estudar em escola comum, com outras crianças, para inclusão”, revelou a mãe. Ele estudou na antiga escolinha da Rigesa e na EMEB (Escola Municipal de Educação Básica) Cecília Meireles, no Jardim Paraíso, onde se formou no Ensino Fundamental.

Henrique já trabalha há 10 anos e antes da drogaria, atuou em restaurante e em um hortifrúti. “Eu gosto de ver pessoas. Coloco preço, separo os pedidos, organizo o estoque e as gôndolas”, contou ele, que fora do trabalho gosta de cantar, tocar violão e é torcedor fanático do Corinthians.

Em fevereiro, Henrique ganhou uma festa dos colegas de trabalho pelos cinco anos na empresa, com direito a bolo e decoração especial.

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