Jd. São Marcos não registrou caso de covid-19
Bairro é o mais populoso de Valinhos e tem um grande número de estabelecimentos

Em meio à pandemia da covid-19 (novo coronavírus) em Valinhos, que registrava até esta quinta-feira, dia 14, 71 casos positivos da doença, chama a atenção a ausência do Jardim São Marcos no mapa oficial da doença na cidade, divulgado pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde.

Bairro mais populoso de Valinhos, o Jardim São Marcos foi construído no governo do então prefeito Marcos José da Silva (MDB) e entregue m 1992, e conta oficialmente com 900 casas, sendo que muitas delas já foram ampliadas ou ganharam novas moradias nos fundos, abrigando assim mais algumas de duas a três famílias. O bairro impulsionou o desenvolvimento na região e é um dos mais estruturados comercialmente, contando com muitos estabelecimentos que estão podendo abrir ou trabalhar com sistema delivery neste período de quarentena.

O Jardim São Marcos conta com dois supermercados, lotérica, quatro açougues, padarias, três papelarias, uma casa de produtos de Minas Gerais, uma casa de venda de salgados, duas adegas; um minimercado porte médio, varejão de verduras, uma banca de jornal, três farmácias de porte grande, quatro casas de ração, clínica odontológica, lojas de material de construção e produtos elétricos, de produtos de limpeza, de calçados, de venda de bolos e oficinas e borracharias, além de lanchonetes, floricultura e marmitarias/restaurantes, bares e academias.

Moradores do bairro, ouvidos pela reportagem deste Jornal de Valinhos nesta quarta-feira, dia 13, se mostraram surpresos e felizes com a informação de o bairro não ter casos de covid-19.

 

OPINIÃO

A dona de casa Sonia Silva, conta que apesar do bairro ser populoso e algumas pessoas não estão seguindo as medidas de distanciamento social e uso de máscaras, a maioria tem obedecido as determinações da Saúde. “Eu acredito que muitos estão se cuidando, fazendo sua parte. Meu marido é que vai ao mercado, mas hoje [nesta quarta-feira, dia 13] precisei ir com minhas duas crianças, mas estão todos com máscaras e ao entrar no carro já passo álcool em gel. Estamos obedecendo a quarentena”, revelou.

Dono de uma lanchonete, Fernando da Silva comentou que está tentando sobreviver vendendo assados nos finais de semana e que o movimento caiu bastante. “A gente vê algumas aglomerações, mas muitos estão seguindo as recomendações. Eu acho que se mantivessem os cuidados com higiene, conseguiríamos trabalhar. Eu tomo todos os cuidados. É interessante ver que o bairro não tem nenhum caso”.

0 resposta

  1. Graças à Deus e a educação das pessoas que moram nesse bairro … Parabéns à todos continuem assim e espero que os outros bairros sigam o exemplo.

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