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Lembra do Pitoco, figura folclórica e famosa em Valinhos pelo bordão “2210”?

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Lembra do Pitoco, figura folclórica e famosa em Valinhos pelo bordão "2210"?

Pitoco gostava de um dar e de uma cachacinha

A matéria especial com foto de José Vicente de Camargo, o popular Vicente ou Vicentão, publicada nas redes sociais do Jornal de Valinhos em fevereiro, despertou na memória de muitos seguidores nomes de outras figuras cativantes e folclóricas que fizeram parte do cotidiano de Valinhos entre os anos de 1960 a 1980. Um desses era Reynaldo da Silva, popular Pitoco, que onde chegava já falava o seu bordão “2210” e também ao cumprimentar ou se despedir, disparava as frases “de peito aberto” ou “a festa continua”.

“Eu falava para ele: Pitoco, a frase certa é ‘a vida continua’, mas ele sempre insistia em dizer ‘a festa continua’”, lembra a viúva de Pitoco, Daici Gomes da Silva, 84 anos, em entrevista em sua casa, no bairro Vila São José, em Valinhos.

Daici contou que Pitoco nasceu em Araras, em 26 de março de 1931. Já ela é natural de Porto Ferreira, e veio para Valinhos entre os 14 e 15 anos, indo morar com os pais na Vila Santana.

Nos anos 60, Daici conheceu Pitoco e eles se casaram em 22 de outubro de 1964, fixando residência na Vila São José, na mesma casa onde ela vive até hoje.

Segundo Daici, Pitoco era funcionário da antiga Fepasa (Ferrovia Paulista S/A) e trabalhou como apontador na estação ferroviária de Valinhos. Um apontador é encarregado das anotações de registro das horas trabalhadas e das atividades e serviços de pessoal. “Ele também trabalhou na antiga Padaria Brasileira [hoje Padaria Valinhense]”, recorda.

Pitoco gostava de conversar e de política. Era amigo do saudoso ex-prefeito Jeronymo Alves Corrêa. “Ele foi candidato a vereador duas ou três vezes, mas nunca ganhou. Aonde ia, falava para as pessoas o seu número 2210. Ele ficou muito frustrado por nunca ter ganho”, revela Daici.

Ele também era apaixonado por carnaval e sempre era figura presente em bares. “Gostava de uma cachacinha. Com ele não tinha tristeza. No que podia, também ajudava as pessoas. Sinto muito a falta dele”, finaliza.

Pitoco faleceu em 5 de junho de 1996, aos 65 anos, e não deixou filhos. Em setembro de 1996, recebeu homenagem da Câmara, de iniciativa da então vereadora Profa. Laís Helena, com a denominação de uma rua no Vale Verde com seu nome.

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